6.5.17

Capitulo 12

CAPITULO 12

Joseph

Depois de deixar Jenny na casa de seus pais, eu levei a minha Mary. Ela e Demi parecem se dar bem quando eu as apresento no meu antigo quarto. Em seguida, nós dois saímos para jogar bola. Lanço em espiral através do ar, arqueando a meio caminho, então ela para em suas mãos. Um passe perfeito.

É bom saber que ainda posso fazê-lo.

Ela coloca os dedos na costura como ensinei quando ela tinha idade suficiente para segurar uma bola e jogá-lo de volta. Certamente tem o braço de seu pai.

Não que jogue no time de futebol ou qualquer coisa, mas eu acho que há certas habilidades que uma menina deve aprender, mesmo que apenas para não ficar impressionado quando algum arrogante vem tentando mostrar. Como mudar um pneu, jogar uma bola, andar, dirigir um carro com câmbio manual; como mudar o óleo em um carro é muito importante.

Além disso, o jogo nos dar tempo para falar. Para nos reconectar já que estive fora por muitos meses. 

Eu sempre imaginei ter essas conversas, quando ela era um adolescente, sobre beber, fumar, namorar, seria menos desconfortável com uma bola entre nós.

— Então... o que você acha sobre este assunto de casamento?

Ela ri quando pega a bola. — Ficou surpreso? Eu ia lhe contar toda a semana passada, mas minha mãe me disse para esperar, ela disse que você ficaria muito surpreso.

Eu forço um sorriso. — Oh, fiquei surpreso, definitivamente.

— Vou ser a florista! — Praticamente salta. — Meu vestido é de cetim azul e eu me sinto como uma princesa com ele. E avó me conseguiu sapatos azuis. Mãe disse que eu posso fazer um penteado e usar gloss!

Seu entusiasmo solta meus lábios em um sorriso genuíno. — Isso é bom, baby.

O próximo passo Mary desvia e corre para agarrá-lo enquanto salta sobre o gramado. — E esse cara JD... você gosta?

Minha filha concorda. — Sim, é muito bom. Faz mamãe rir.

De que ria? Pergunto-me se vai rir quando remover a cabeça de seus ombros.

— Como... uh... como você vai chamá-lo ... se ele e sua mãe se casarem?

Ela está segurando a bola, seus pequenos braços franzidos na reflexão. — Bem, eu vou chamá-lo JD, é claro. Esse é o seu nome, seu bobo.

Minha respiração sai em uma rápida explosão de alívio, soando como uma risada profunda. Eu peguei o passe de Mary, em seguida, pergunto: — Mas você tem certeza que lhe agrada?

Ela olha para mim por um momento.

Pensando.

— Você não quer que eu goste, papai?

Momentos como este nunca deixam de surpreender. Todas as coisas que não dizemos na frente das crianças para preservar a sua inocência, soletrar as palavras, ações que se escondem para não copiar os nossos maus hábitos. Como a forma como o meu pai costumava fumar atrás do celeiro, fora de vista. Mas nós ainda podíamos sentir o cheiro do charuto.

Eles não ouvem o que dizemos, como dizemos, olham, capturando o fundo das emoções como um sexto sentido.

E simplesmente sabem.

Eu não quero compartilhar o amor de minha filha com outro homem. Mas eu não quero cortá-la ao meio, fazendo-a escolher entre as duas pessoas que mais ama no mundo. Não é o seu trabalho proteger meus sentimentos ou os da sua mãe. É nosso trabalho proteger os seus.

Eu me odeio um pouco pelo fato de que ela sentiu a necessidade de perguntar.

Caminho para ela e me ajoelho, então nós olhamos nos olhos. — Quero que sejam felizes, sua mãe e você. E eu quero que você me diga se alguma vez não seja. Mas eu não quero que você sinta que não pode agradar a você, ou alguém, por causa de mim. Isso faz sentido?

— Você fica triste se mamãe e JD casarem?

Como no inferno é suposto para responder a isso? Bem, querida, estou aqui para se certificar de que isso nunca aconteça.

Eu viro o meu chapéu e desviar a conversa. — Você vai ser?

Seu sorriso é tímido, como se estivesse prestes a revelar um segredo. — Quando era pequena…

— Quando foi isso? — Brinco. — O ano passado?

Empurra meu ombro brincando. — Nããão... quando eu era pequena... como cinco ou seis anos. 

Costumava fazer pedidos para as estrelas antes de ir para a cama. Depois que minha mãe me deitava, eu subia e olhava para fora da janela ... e desejava que viesse para casa.

Um nó torce no meu peito, forte e firme, até que eu mal consigo respirar.

— Ou que você nos levasse, a mamãe e eu, para DC com você e gostaríamos de ficar lá... para sempre.

Jenny e eu somos bons pais, não tenho nenhuma dúvida... mas é difícil ouvir que você decepcionou sua filha. Sabendo que algo que fervorosamente queria, na verdade, estava em seu poder dar... mas você simplesmente não fez.

— Eu não sabia que você queria, Mary. — Olho para o lado e puxo o fio de grama. — Você ainda quer?

—Não. — Ela suspira, pensativa. — Você é feliz lá. Você tem o seu escritório e a Casa Branca... e Jake. E mamãe é feliz aqui. E agora ela tem o JD para lhe fazer companhia.

Ótimo, mamãe tem um JD e eu um Jake, mal-humorado. O que há de errado com esta imagem?

Então, ele me incentiva ainda mais. — Além disso, desta forma eu tenho dois natais. Quem, no seu perfeito juízo iria mudar isso?

Rio abertamente. E puxou-a em meus braços. — Te amo bebê.

Envolve seus braços em volta dos meus ombros e aperta com toda a sua força. — Também te amo.


Um comentário:

  1. Por que tão pequeno? Fiquei muito triste com isso, mas sei q vc vai postar outro pra compensar esse, né?

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